Gente, olha só essa pesquisa super interessante! A pesquisa Cultura nas Capitais, feita pela JLeiva Cultura e Esporte com apoio do Itaú, Instituto Cultural Vale e Fundação Itaú, revelou que o sertanejo é o estilo musical preferido dos brasileiros, com 34% da preferência. Mas tem um detalhe: eles agruparam vários subgêneros do sertanejo, como dupla caipira, sofrência, piseiro, sertanejo universitário e moda de viola, tudo junto.
Essa metodologia acabou deixando estilos como samba e pagode meio desfavorecidos, já que foram contabilizados separadamente. Se somarmos as preferências por samba e pagode, eles alcançam 29% da população, ficando em segundo lugar, só 5% atrás do sertanejo. Isso é praticamente dentro da margem de erro, né? 😅
Além do sertanejo, a pesquisa mostrou que a MPB ficou em segundo lugar com 27%, seguido pelo gospel (24%), rock (21%), pagode (18%), pop (17%), forró (16%), samba (11%), funk (11%), rap (9%), música erudita (8%), romântica (7%), eletrônica (6%) e brega, reggae e hip hop (3% cada).
Para chegar nesses números, a pesquisa perguntou aos entrevistados quais estilos musicais eles mais ouviam em primeiro, segundo e terceiro lugar. As respostas foram somadas, por isso os percentuais passam de 100%. As respostas eram livres e foram agrupadas pela coordenação da pesquisa.
Assim como o sertanejo, o rock também foi agrupado com várias vertentes, como heavy metal, indie, punk, pop rock, rock nacional, soft rock, metal melódico, rock alternativo/independente, rock clássico e nu metal.
O que é interessante é que a MPB, com 27%, mostra uma valorização dos estilos musicais mais próximos das raízes brasileiras. Mas, quando os dados foram divulgados, deu a impressão de que samba e pagode não estavam tão em alta, o que não é bem verdade.
Em São Paulo, por exemplo, a soma do samba com o pagode chega a 34%, o que faz todo sentido com as rodas de samba que vemos por aí e o carnaval de rua bombando. E isso está crescendo em todas as capitais brasileiras!
O mesmo vale para o rap e o hip hop, que também não foram agrupados. Juntos, eles somam 12% tanto em São Paulo quanto no Brasil.
Seria ideal que a pesquisa agrupasse esses números nas próximas edições para evitar essa impressão errada de hegemonia e ajudar a superar preconceitos. Afinal, a diversidade musical é uma das coisas mais incríveis da nossa cultura, né? 🎶✨