Machias Seal Island: A Pequena Ilha que Divide EUA e Canadá

Gente, vocês sabiam que os EUA e o Canadá estão em uma disputa por uma ilhazinha? Pois é, a Machias Seal Island, localizada entre o Maine (EUA) e New Brunswick (Canadá), é o centro de uma guerra comercial que pode esquentar. O presidente Donald Trump já falou várias vezes que quer transformar o Canadá no 51º estado americano. Será que rola?

Por que essa ilha é tão importante?

Essa treta começou há mais de 200 anos, lá na Guerra de 1812. Na época, tanto a Grã-Bretanha (que o Canadá ainda fazia parte) quanto os EUA queriam a ilha por causa da sua localização estratégica para o comércio. Em 1832, os britânicos até construíram um farol lá para marcar território. Esse farol ainda está de pé e é um dos poucos sobreviventes da região.

Durante a Primeira Guerra Mundial, os fuzileiros navais dos EUA ficaram na ilha com a permissão dos canadenses para protegê-la de ataques alemães. Depois que a guerra acabou, os americanos saíram e nunca mais voltaram oficialmente.

Quem vive lá hoje?

Atualmente, só dois canadenses vivem na ilha, trabalhando no farol em turnos de três meses. Os irmãos Anthony e Russel Ross são os faroleiros e também recebem turistas americanos e canadenses durante o verão. Eles são tipo os guardiões da ilha, sabe?

Além dos turistas, a ilha é um paraíso para os observadores de pássaros. De junho a agosto, a ilha fica cheia de papagaios-do-mar e outras aves raras. Os visitantes chegam em barcos que partem de Grand Manan (New Brunswick) ou Cutler (Maine). A viagem dura entre 1h30 e 2h, e no caminho dá para ver baleias e focas. Ao desembarcar, só é permitido andar em áreas demarcadas para proteger os ninhos dos pássaros.

O papel dos faroleiros

Os irmãos Ross também têm a missão de proteger os animais da ilha, especialmente os papagaios-do-mar, que estão ameaçados. Eles garantem que o número de turistas esteja sempre dentro do limite estabelecido pelos Serviços de Vida Selvagem Canadenses.

A Universidade de New Brunswick mantém um laboratório de pesquisa na ilha desde 1995. Todo verão, três pesquisadores vão para lá monitorar a reprodução das aves, especialmente dos papagaios-do-mar.

De olho no lucro

Mas não é só a natureza que interessa. Na última década, o preço da lagosta triplicou no mercado internacional, e as águas ao redor da ilha estão cheias desse crustáceo. Em um bom dia de pesca, um barco pode sair de lá com milhares de dólares em frutos do mar. Por isso, os pescadores dos dois países transformaram a área em uma

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