Nos anos 90, quase todo vinho que queria ganhar altas pontuações de críticos precisava passar por barricas de carvalho. Eram vinhos concentrados, com garrafas pesadas e aromas de madeira que mostravam sua qualidade.
Lembro de aulas que relacionavam o alto custo de recipientes novos de carvalho com a qualidade final do vinho (caro = bom).
Exageros eram comuns. Vinhos desequilibrados, mais parecendo projetos de marcenaria do que de enologia, mas faziam sucesso por transmitir opulência.
A fórmula de sucesso era simples: marca evocando um patriarca, garrafas pesadas, vinhos quase pegajosos e muito carvalho. Essa estratégia ainda é comum, inclusive no Brasil, associando vinho ao luxo.
A paixão pelo carvalho criou a indústria dos
Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/colunas/vamos-de-vinho/2025/08/06/vinho-com-gosto-de-carvalho-ja-foi-mais-apreciado.htm