Oi, gente! Vim trazer um papo sério que tá rolando e que, infelizmente, muitas de nós já sentimos na pele. Uma pesquisa recente, feita pela Johnnie Walker em parceria com o Studio Ideias, mostrou que a realidade de assédio em bares, restaurantes e casas noturnas é bem tensa. Eles conversaram com 2.221 mulheres de todo o Brasil, e os números são de cair o queixo: dois terços das minas já passaram por algum tipo de assédio nesses lugares. E olha, se a mulherada trabalha nesse ambiente, esse número sobe pra 78%.
A pesquisa, que rolou online entre 18 e 25 de fevereiro deste ano, também mostrou que mais da metade das entrevistadas já deixou de curtir a night por medo de assédio. E só 8% das mulheres se sentem de boa indo sozinhas para esses lugares. A real é que 13% nunca se sentem seguras e 41% só relaxam quando estão com a galera.
Quando o assunto é o tipo de assédio, 40% das mulheres disseram que já foram seguradas à força e a maioria sentiu raiva ou impotência. E o pior: a maioria das agressões vem de outros clientes e quase 90% das vezes não é denunciado, seja por medo, vergonha ou por não saber como fazer.
A galera que participou da pesquisa é bem diversa, incluindo mulheres que trabalham nesses ambientes e de várias idades, regiões e classes sociais. E, pra tentar mudar essa vibe, a Johnnie Walker se juntou com a startup Women Friendly pra criar um selo de “Bares Sem Assédio”. Eles vão oferecer treinamento de graça pra galera que trabalha na noite, ensinando como fazer do lugar um espaço seguro pra mulherada.
Eles estão buscando bares, restaurantes e baladas em São Paulo, Rio e Recife pra participar dessa iniciativa, e a meta é treinar mais de 1.000 profissionais. Se você conhece algum lugar que ia curtir essa ideia, fala pra eles se inscreverem no site barsemassedio.com e participarem do curso online em março.
É isso, galera. Precisamos falar sobre isso e buscar ambientes onde a gente se sinta segura e respeitada. Vamos juntas nessa? #BaresSemAssédio