Alex Atala: A Revolução Indisciplinada da Gastronomia Brasileira

Gente, olha só que papo incrível com o chef Alex Atala! Em plena terça-feira, no Dalva e Dito, ele já começou falando sobre como a indisciplina é essencial na cozinha. E ele é super sincero: se a repórter é indisciplinada pra perguntar, ele é indisciplinado pra responder. 😂

Com mais de 30 anos de carreira, Atala já ouviu de tudo, mas sempre tem algo novo pra surpreender. E ele é assim, sempre em transformação, como a natureza que tanto o inspira. Mesmo com várias cirurgias recentes, ele não para. Agora, ele busca desafios mais tranquilos e menos ansiosos. ✨

Durante a entrevista, ele estava no meio de um detox líquido de dez dias, só à base de água, limão, pimenta caiena e mel. Ele diz que se sente ótimo e cheio de energia depois do terceiro dia. E olha que ele faz isso há anos!

Atala adora se permitir indulgências, mas também sabe a hora de dar um respiro. Ele compartilhou memórias de infância, como quando pediu um quilo de alcatra de presente de aniversário. E claro, ele não abre mão do clássico arroz e feijão, tanto no Dalva e Dito quanto no D.O.M.

Do Bife à Estrada

O amor pela comida vem de longe. Ele lembra com carinho dos bifes e da rabada que sua mãe fazia. E o arroz e feijão é seu prato favorito da vida. Ele também falou sobre a importância de valorizar ingredientes locais, como os cogumelos amazônicos, e como a gastronomia europeia é construída em cima do orgulho territorial.

Um Coração na Amazônia

Atala acredita que o Brasil tem um potencial enorme na gastronomia, graças à sua biodiversidade. Ele trabalha com Noemia Kazue Ishikawa, do INPA, para explorar cogumelos amazônicos e outras riquezas locais. Ele destaca que os cogumelos não são plantados, mas sim colhidos de forma sustentável pelos Yanomamis.

Gastronomia como Vitrine

Atala vê a gastronomia brasileira em um momento de fusão e está feliz em fazer parte disso. Ele lembra que renunciou ao uso de foie gras, trufa e caviar no D.O.M em 2008 e foi criticado, mas hoje isso é visto como um acerto.

Os Últimos Românticos e Suas Manhas

Ele sente falta do romance que existia na juventude, quando os chefs se esforçavam para conseguir livros e aprender novas técnicas. Ele aplaude o conhecimento técnico das novas gerações, mas ressalta a importância da prática.

Dignidade de Ser Chef

Atala é muito respeitado entre os chefs contemporâneos e mais jovens. Ele elogia Manu Buffara e Rodrigo Oliveira por suas contribuições à gastronomia brasileira. Ele lamenta os ódios gratuitos nas redes sociais, mas valoriza as críticas construtivas.

O Melhor no Futuro

Atala está sempre olhando para o futuro. Ele dará uma aula em Harvard em novembro e está ansioso pelos próximos 25 anos do D.O.M. Ele também sonha em conquistar a terceira estrela Michelin e está determinado a alcançar esse objetivo.

Além disso, ele adora seu canal no YouTube, onde ensina receitas de forma simples e sem pretensão. E sua participação na série Chef’s Table ainda rende boas histórias.

Na despedida, ele brincou sobre a economia besta de não dar dois beijinhos de tchau, mostrando que, mesmo com toda sua seriedade na cozinha, ele é um cara super de boa. Um homem com sua cozinha não quer guerra com ninguém. 🌟

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