Argentina Enfrenta Crise Econômica com Ajuda dos EUA e Adaptações na Gastronomia

Gente, olha só essa! O presidente Donald Trump anunciou uma ajuda financeira para a Argentina, dizendo que o país “está morrendo”. A crise econômica lá tá tão pesada que até um café pode sair mais caro que na Europa! 😱

Ajuda dos EUA

Os Estados Unidos já mandaram cerca de US$ 400 milhões para tentar segurar a desvalorização do peso argentino. Além disso, firmaram um acordo de swap cambial de até US$ 20 bilhões com o Banco Central da Argentina. Mesmo com a vitória de Javier Milei nas prévias, que fez as ações subirem, a moeda local ainda tá incerta e a tentativa de dolarização só fez os preços dispararem.

Comer em Buenos Aires

Comer em Buenos Aires nunca foi tão caro. O chef Mariano Ramón, do Grand Dabbang, conta que um pacote de chiclete custa US$ 3 e uma Coca-Cola também. O Big Mac na Argentina é o mais caro da América Latina, custando US$ 7,37, segundo o Índice Big Mac da The Economist. No restaurante de Ramón, um menu que antes custava US$ 17 agora sai por US$ 35. Ele teve que reduzir sua equipe de 17 para 10 pessoas para manter o negócio funcionando.

Parrillas e Tradição

Apesar dos preços altos, as parrillas em Buenos Aires continuam bombando. Restaurantes de carne estão sempre cheios, com filas na porta. O chef Germán Sitz, do La Carnicería, diz que tanto turistas quanto argentinos buscam carne e vinho, mesmo que saiam menos de casa. Os açougues, ou carnicerías, se tornaram refúgios para quem quer manter a tradição de comer carne, agora nos quintais das casas, nas grelhas dos asados de fim de semana.

Consumo de Carne

Hernán Méndez, dono do açougue Piaf, diz que os argentinos sempre encontram uma forma de comer carne. O país tem cerca de 50 milhões de cabeças de gado, e 90% do abate é para consumo interno. Mesmo com a alta nos preços, o consumo médio de carne bovina é de mais de 40 quilos por pessoa ao ano, bem acima da média mundial de 6,5 quilos.

Alternativas na Mesa

Com os preços nas alturas, alimentos mais baratos como frango e ovos estão substituindo a carne bovina na mesa dos argentinos. O consumo de frango no país ultrapassou 1,4 milhão de toneladas entre janeiro e agosto de 2025, o maior volume da última década.

Impactos e Expectativas

Os produtores argentinos não estão pessimistas. A entrada de mais carne argentina nos Estados Unidos, graças aos planos de Trump, pode ajudar a conter os preços no mercado americano. Isso já causou atritos com pecuaristas locais, que chamaram a medida de traição. Para o Brasil, o cenário é positivo, com recorde de exportações para a Argentina, impulsionado pelo tarifaço dos EUA.

Mesmo com inflação e incerteza política, a devoção argentina pela carne continua firme. “Pode acontecer o que for — sem asado nós não ficamos, nem que ele seja menos frequente”, conclui Méndez.

Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/colunas/rafael-tonon/2025/11/14/nem-milei-nem-inflacao-nada-apaga-o-fogo-dos-argentinos-pela-carne.htm

Dá uma olhada aqui também

Você pode gostar