Se você curte vinho e está sempre ligado nas novidades, vai adorar saber mais sobre a Carménère, uma uva que se tornou símbolo do Chile. Mas não pense que é só glamour, ela apresenta vários desafios técnicos e divide opiniões. Rodrigo Barradas falou sobre isso no Videocast Vamos de Vinho, do Canal UOL. 🍇🍷
Redescoberta e Desafios
A Carménère foi redescoberta no Chile depois de ser confundida com a Merlot. Ela exige uma maturação e manejo super precisos para evitar aquele gosto herbáceo forte, causado por uma substância chamada pirazina. Barradas e Vinícius Mesquita discutem essas nuances da variedade.
Diversos tipos de maturação da uva têm de coincidir para que ele não tenha pirazina. E tem pouquíssimos lugares do Chile que se sabe, até hoje, que alcançam esse equilíbrio considerado perfeito.Rodrigo Barradas
Opiniões Divergentes
No programa, os jornalistas mencionam duas opiniões de convidados anteriores: Arthur Azevedo, vice-presidente da ABS-SP, e o enólogo Marcelo Retamal. Para Azevedo, controlar a pirazina é fundamental. Já Retamal acha que as pessoas devem entender os aromas “verdes” como uma característica da Carménère.
Mesquita relembra a história da redescoberta da Carménère, originalmente de Bordeaux. “As pessoas confundiam com Merlot, não dava certo, tratavam Carménère como Merlot e a coisa não funcionava direito, o gosto era estranho”, diz Mesquita.
Região de Excelência
Barradas cita Peumo como uma região de excelência, berço do Carmín de Peumo. Ele ressalta: “É muito fácil errar a mão nela, é muito fácil errar a mão e aí realmente é um vinho que mistura de maneira meio desarmônica assim, uma carga de fruta com um negócio verdão, assim, não é fácil, não é fácil.”
Centro del Vino: História e Experiência
O tema principal do programa é o recém-inaugurado Centro del Vino da Concha y Toro, na região de Santiago, que reúne tradição, museu e experiência sensorial.
O propósito todo do museu, eu acho, é juntar conhecimento de vinho com uma espécie de respeito pela cultura histórica patrimonial daquele lugar, a história do vinho chileno, até dos proprietários de terra, chilenos, assim, sabe? Uma coisa de resgate histórico.Rodrigo Barradas
Turismo Brasileiro
Brasileiros são maioria entre os visitantes da Concha y Toro, o que evidencia a importância do Brasil para a vinícola, aponta Rodrigo Barradas.
Tem muita gente que visita e 60% dessas pessoas são brasileiras, 60 e poucos. Então o brasileiro realmente é muito importante ali.Rodrigo Barradas
Centro Educativo e Interativo
O Centro del Vino aposta em tecnologia e experiências sensoriais para envolver o visitante, destaca Rodrigo Barradas, mostrando o caráter lúdico e educativo do espaço.
Você entra numa sala que tem essa explicação geográfica das condições de vinho de vários dos vales chilenos, assim, então tu vê isso animado, é muito bacana.Rodrigo Barradas
Degustação Customizada
A vinícola oferece diversos pacotes de degustação, com preços variados. Há desde experiências com vinhos acessíveis até rótulos premium, relata Rodrigo Barradas.
Assim, nessas visitas a Concheitouro, você pode customizar a sua experiência na hora de degustar vinhos. Tem umas outras customizações.Rodrigo Barradas
Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2025/10/05/carmenere-e-simbolo-mas-exige-precisao-diz-barradas.htm