Gente, olha que descoberta incrível! Arqueólogos em Jerusalém encontraram uma estrutura rochosa gigante que confirma histórias de dois livros da Bíblia. A IAA (Autoridade de Antiguidades de Israel) e a Universidade de Tel Aviv anunciaram isso no final de julho. 🌍🔍
Essa estrutura é um fosso de defesa dos monarcas, construído há mais de três mil anos na Cidade de Davi. Esse sítio arqueológico é uma das áreas fortificadas mais antigas do mundo, das Idades do Bronze e do Ferro. Super histórico e, claro, uma atração turística imperdível!
Os pesquisadores estavam investigando a descrição bíblica de que a cidade era dividida em duas partes há mais de 150 anos, mas só agora conseguiram comprovar essa história. Yiftah Shalev, o diretor da escavação, disse que o fosso separava a parte residencial ao sul da cidade da Acrópole administrativa ao norte. Ele descreveu a descoberta como ‘dramática’.
O fosso tem paredões de até nove metros de altura, 30 metros de largura e, pelo menos, 70 metros de comprimento. É praticamente impossível de atravessar! A estrutura parece uma trincheira de proteção para Jerusalém, que foi construída sobre um cume estreito e íngreme.
A IAA considerou a criação do fosso uma empreitada ‘monumental’, que modificou a topografia natural de Jerusalém para mostrar o poder dos governantes. Isso exigiu habilidades de engenharia e recursos significativos, destacando a força dos reis da época.
Os estudiosos da IAA dataram a obra como pertencente à Idade do Bronze, o que é consistente com a descrição dos Livros de Reis e do Livro de Samuel da Bíblia. Esses textos se referem às partes da Cidade de Davi como Ofel e Milo e atribuem a obra ao rei Salomão.
Eis em que circunstâncias ele se revoltou contra o rei: Salomão construía Milo para fechar a brecha da cidade de Davi, seu pai.
— 1º Livro de Reis 11:27
Essa descoberta abre uma discussão renovada sobre os termos da literatura bíblica que se referem à topografia de Jerusalém. Parte da estrutura foi descoberta nos anos 60 pela arqueóloga britânica Kathleen Kenyon, mas ela achava que era um vale natural, não uma construção intencional.
Dr. Shalev comentou que o fosso foi utilizado por séculos quando Jerusalém era a capital do Reino de Judá, há quase três mil anos. Ele acredita que a construção foi originalmente erguida na metade da Idade do Bronze, há quase quatro mil anos.
Shalev acredita que o fosso foi usado na época do Primeiro Templo e do Reino de Judá, o que colocaria a responsabilidade pela obra nas mãos do rei Salomão. A idade da obra revela que seu propósito era proteger a cidade a partir do norte, o único ponto fraco da encosta da Cidade de Davi.
Eli Escusido, diretor da IAA, comemorou a descoberta, dizendo que ela lança nova luz sobre a literatura bíblica. Ele destacou a admiração pelas pessoas da Antiguidade que, há cerca de 3.800 anos, literalmente moveram montanhas.