Itacaré e Medellín: Festivais de Drinques que Conquistam Corações

Que tal conhecer dois lugares que, apesar de diferentes, compartilham uma paixão pela coquetelaria? Itacaré, na Bahia, e Medellín, na Colômbia, recentemente agitaram seus próprios festivais de drinques, mostrando que a arte de misturar bebidas pode transformar realidades.

Itacaré On The Rocks

O festival Itacaré On The Rocks, na Bahia, envolveu hotéis, restaurantes e bares da cidade, atraindo turistas e moradores locais. A regra era usar ingredientes de todo o Brasil, e a diversidade também estava presente entre os bartenders.

Chula Barmaid, uma das organizadoras e consultora de bares em São Paulo, levou cinco novos drinques ao restaurante Oiti. Entre eles, o favorito Encontros de Inverno, feito com bourbon, banana da terra e iogurte de coco. E claro, o Bloody Mary, impecável mesmo na versão sem álcool.

Maurício Barbosa, do Aiô e Mapu em São Paulo, apresentou o Coquinho Zero Bala, uma mistura de whiskey, cachaça envelhecida, água de coco, coquinho licuri, abacaxi, limão-taiti e cupuaçu. A demanda foi tão alta que Chula precisou ajudar o amigo.

Laís Ladrine, consultora e ex-bartender de bares icônicos de São Paulo, levou ao Uçá seu Catita, com cachaça, vermute dry e um shrub de frutas negras.

Láercio Zulu, veterano da noite de São Paulo, lotou o hostel-bar Mais Que Nada com seu famoso Banzeiro, aprovado pelo público.

Rachel Louise, do TUJU em São Paulo, trouxe o Nativo, com vodka, cajá clarificado e xarope de mel, direto de New Orleans.

Biruta da Terra, consultora do Cariri cearense, lotou o restaurante Marley’s com seu cordial de caatinga, cachaça infusionada com caju e mel de cacau.

Após quatro noites, 36 coquetéis criados, mais de 450 drinques vendidos e mais de 500 participantes, o festival promete mais em 2026, de acordo com Charles Piriou, um dos organizadores.

Medellín Cocktail Week

Medellín, que já foi a cidade mais violenta do mundo, agora renasce com sua vida noturna. O festival de drinques, patrocinado por grandes marcas, trouxe nomes consagrados como Alex Kratena, do Tayer + Elementary, e brasileiros como Gabriel Santana, Márcio Silva, Thiago Bañares e Caio Carvalhaes.

Entre os 12 bares participantes, o Mamba Negra se destacou com seu laboratório de drinques, e o Bar Carmen encantou com sua hospitalidade latina.

Os visitantes puderam explorar a segura Comuna 13 e dançar reggaetón até o amanhecer no Perro Negro, um bar revitalizado.

Em 2026, o festival acontecerá de 1 a 5 de junho, oferecendo mais uma oportunidade de sentir a alma destilada de Medellín.

As novidades em drinques estão onde menos se espera, e há muitos balcões além do óbvio para carimbar o passaporte.

*Trilha sugerida para harmonização com essa coluna: “Mistério do Planeta”, com Novos Baianos, e “Si Antes Te Hubiera Conocido”, de Karol G.

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Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/colunas/siga-o-copo/2025/08/09/de-itacare-a-medellin-nova-vida-dos-drinques-esta-onde-nem-se-imaginaria.htm

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