Se você ama plantas e tem um cachorro em casa, atenção! A Monstera deliciosa, famosa por suas folhas recortadas e visual tropical, virou queridinha na decoração dos lares brasileiros. Mas, apesar de ser fácil de cuidar, ela pode ser um risco silencioso para a saúde do seu pet. 🌿🐶
Perigo Oculto
Muita gente vê a Monstera como uma planta ornamental bonita e inofensiva. No entanto, ela está na lista das espécies tóxicas para animais. O contato direto ou a ingestão das folhas pode causar desde irritações leves até problemas digestivos sérios.
Por isso, é importante ir além da estética na hora de escolher plantas para dentro de casa. Entender quais espécies podem ser prejudiciais para o seu cachorro é parte fundamental dos cuidados no dia a dia.
Por que a Monstera é Tóxica?
A Monstera contém cristais de oxalato de cálcio, uma substância que causa reações inflamatórias quando entra em contato com a mucosa da boca e do estômago do animal. Os sintomas mais comuns incluem salivação intensa, vômito, diarreia, dor abdominal e irritação na boca ou na língua.
Além disso, se houver contato da pele com a seiva da planta — especialmente em animais que mastigam ou arranham folhas e caules — pode ocorrer vermelhidão e coceira. Embora os sintomas nem sempre sejam graves, cães de pequeno porte, filhotes ou idosos podem apresentar maior sensibilidade à toxina.
O que Fazer se o Pet Ingerir a Planta?
Se você suspeita que o cachorro mordeu ou ingeriu folhas de Monstera, entre em contato com um veterinário imediatamente. A recomendação varia conforme o porte do animal e a quantidade ingerida. Em casos mais leves, o profissional pode orientar a observar o pet por algumas horas. Já em quadros com sinais persistentes ou intensos, pode ser necessário atendimento presencial e medicação.
Nunca tente provocar vômito ou medicar o animal por conta própria. Alguns procedimentos caseiros podem agravar ainda mais o quadro.
Como Manter a Monstera Longe dos Pets?
Se você faz questão de ter uma Monstera em casa, o ideal é posicioná-la fora do alcance do cachorro. Vasos suspensos, suportes altos e prateleiras elevadas podem ajudar. Outra opção é criar um espaço separado, como um jardim de inverno ou varanda fechada, onde o pet não tenha acesso.
Mas, se seu cão é muito curioso ou tem o hábito de roer plantas, talvez seja melhor optar por espécies totalmente seguras para animais, como areca-bambu, maranta, calatéia e algumas variedades de suculentas.
Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2025/08/01/cuidado-com-a-planta-queridinha-do-momento-ela-pode-intoxicar-seu-pet.htm