Os Melhores Bolinhos de São Paulo: Delícias Imperdíveis

O que faz um bolinho ser perfeito? Primeiro, a casquinha. Ela não pode ser oleosa nem molenga. A fritura deve ser seca e crocante, do momento em que sai da fritadeira até o primeiro ‘croc’ ao morder.

Massa Ideal

A massa também tem seus critérios. Gosto de farinha? Não dá. Precisa ser firme para manter o formato, mas ao mesmo tempo macia, para se misturar ao recheio a cada mastigada.

Recheio Saboroso

Casquinha, ok. Massa, ok. Hora do recheio: é ele quem brilha com suas combinações tradicionais ou inusitadas, mas saborosas o suficiente para se tornarem imperdíveis.

Ficou com água na boca? Os quatro bolinhos aqui listados justificam cada linha.

Zé Bolim

Confesso que olhei com desconfiança para a foto do bolinho de salsicha na máquina automática onde se faz o pedido. Com coragem, apertei ‘finalizar’ e, ao mastigar, mordi a língua: não é que é bom?! A massa de milho batido e em flocos, bem molhadinha, dá toda a graça para o embutido, que ainda é envolto em queijo prato (R$ 8). Vai lá: Rua Barão de Tatuí, 496, Vila Buarque.

Bar do Luiz Fernandes

Jamais desafiaria o consenso paulistano ao criar uma lista de bolinhos sem a presença das receitas de Dona Idalina. Entre tantos pedidos que costumo repetir, o mineirinho (R$ 12) tem charme único. A massa de pão de queijo frita é recheada de pernil desfiado, queijo meia cura e pimenta biquinho, que perfuma, mas não arde. Vai lá: Rua Augusto Tolle, 610, Santana.

Komah Bakery

Tenho dúvidas se a descrição desse bolinho (R$ 18) fará jus à sua gostosura, mas bora tentar: pão fofinho recheado de carne suína moída misturada à picância e acidez do kimchi – a acelga fermentada amada pelos coreanos – e à cremosidade do molho bechamel. Tudo isso empanado e frito: que tal? Vai lá: Rua Girassol, 273, Vila Madalena.

Nit

Se nunca provou uma croqueta de jamón (presunto espanhol), por favor, o faça. A mordida cremosa, que reúne massa e recheio numa textura única, é de mudar a vida. Na receita de Oscar Bosch, a fritura é servida com pingos de maionese de chorizo picante e jamón crocante. A porção com quatro unidades custa R$ 42. Vai lá: Rua Oscar Freire, 153, Jardins.

Prêmio Nossa: Indique Seus Bares e Restaurantes Preferidos

Está dada a largada! Pelo segundo ano, o Prêmio Nossa de Bares e Restaurantes elege os melhores lugares para comer, beber e curtir na cidade.

Entre as grandes novidades deste ano, está a eleição Preferidos do Público. Sabe aquele bar ou restaurante que você acha incrível, tem qualidade e serviço excelentes, mas acaba nunca tendo o destaque que merece? É a hora de fazê-los brilhar.

Nesta edição, é possível sugerir seus estabelecimentos do coração para entrar na disputa em cinco categorias: Melhor Restaurante Italiano ou Cantina; Melhor Hamburgueria; Melhor Pizzaria; Melhor Boteco; e Melhor Bar para Petiscar.

Você já pode fazer sua indicação nos formulários abaixo. Basta preencher o nome do estabelecimento e uma informação adicional para identificá-lo corretamente (endereço, site ou Instagram do local). Esta etapa vai até o dia 8 de agosto e os cinco mais citados em cada categoria participam da segunda fase da votação popular.

Os Melhores do Júri

Além dos estabelecimentos eleitos pelo voto do público, o Prêmio Nossa premiará bares e restaurantes selecionados por um júri de 60 pessoas que reúne críticos gastronômicos, jornalistas especializados, culinaristas e influenciadores do setor. Eles elegerão os melhores de São Paulo em 10 categorias de restaurantes e 7 de bares.

Bares

Doces e Frutas nas Taças do Alto e Baixo Pinheiros

Dois bons bares pinheirenses estão de carta nova, esbanjando frescor, fruta e dulçor. O famosão Picco, nos altos do bairro, continua com sua série de coquetéis inspirados em sobremesas, numa série quentinha (quer dizer, geladinha) de novas receitas.

Caso Bar, irmão mais novo, no abarrotado Baixo Pinheiros, não completou dois anos e já pode marcar lugar nas listas de mais bacanas da cidade. Há muita fruta e leveza na maioria das receitas, perfeitas para quem quer gosta de beber no modo tranquilidade.

Os dois bares, porém, não estão restritos ao pode parecer modinha. No Picco, a equipe de Lula Mascella manda brasa numa série de clássicos que estão ou não na carta oficial. Quem bebe há tempos por lá sabe.

No Caso, além das receitas de Giovanni Bigu, Lucas Lukett e do proprietário Anderson Passianoto, há muito mais para explorar. Clássicos e autorais que não estão no menu, por exemplo, vão sendo descortinados no papo de balcão.

Caso a maratona etílica exija carboidratos, peça as excelentes pizzas de longa fermentação do Picco e as saborosas invenções do chef John Calderón no Caso.

Picco

Aborrajados #2 (R$ 45) é a divertida adaptação líquida do doce colombiano – ele vem com banana, tequila, hortelã e fermentado de goiaba, tudo clarificado no queijo minas. Torta de Pera #4 (R$ 51), passado no cream cheese, é hit com seu mix de rum com especiarias, aguardente de pera e dill. Quem é dos secos e alcoólicos vai de Picco Martini #4 (R$ 45), com gim, saquê, vermute seco, jerez fino e pesto de manjericão. O cardápio traz ainda clássicos pouco conhecidos, como o fragrante Chrysanthemum (R$ 40), com jerez, vermute seco, bénédictine e Pernod. Vai lá: R. Lisboa, 294, Pinheiros.

Caso Bar

Quem é das bebidas mais delicadas não pode perder o coquetel Calma Baby (R$ 39), feito com vodca, camomila, maracujá, Licor 43, siciliano e mel. Floresto (R$ 46), rubro e sedutor, acende paixões com gim, frutas vermelhas, vermute seco, Licor 43, Franjelico e clarificação no iogurte. Entre os autorais, a pedida mais robusta é Bakery (R$ 46), mescla de scotch, manteiga noisette, Cynar e café – categoria luxo! Se prefere tragos fortes, confie nas sugestões de Lukett: fui de Black Manhattan (R$ 46), fusão de uísque de centeio, amaro e bitters. Vai lá: R. Marcos Azevedo, 66, Pinheiros.

Belisquetes

Sorvete do Bom e no Sofá

Tomar um sorvete cremoso direto do freezer de casa é quase impossível. Na oscilação da temperatura, formam-se cristais de gelo e a textura se compromete. Com o objetivo de resolver esse B.O. gastronômico, Marcio Ohta decidiu aprender o ofício de mestre sorveteiro e criou a Artisano há 5 anos.

‘O grande desafio para as gelaterias é manter a temperatura na entrega. O segredo está no equilíbrio da fórmula, aliado à qualidade dos ingredientes’ explica o empresário.

Os sabores, que vão dos tradicionais aos criativos, estão conquistando o público (e eu me incluo nessa). Prova disso é que a marca cresceu 75% no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2024.

Abrir uma loja física é um plano para 2026. Até lá, sorvetes como os dois aqui embaixo estão nas prateleiras de empórios selecionados e são entregues via iFood, Rappi ou delivery próprio.

Tipo eski-bon

Junto com a Mica Chocolates, a Artisano desenvolveu bombons recheados de sorvete (R$ 74, oito unidades). O meu favorito é o de gelato de mascarpone com caramelo de maracujá. Tudo envolto em uma casquinha de chocolate ao leite.

Direto do pote

Quer uma dica? Comece provando o de chocolate (R$ 79, 500 gramas). Feito com uma mistura de chocolate belga, ele apresenta uma textura tão absurda que chega a lembrar mousse.

Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2025/07/19/ama-friturinhas-4-bolinhos-imperdiveis-em-sp.htm

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