Gente, olha só essa novidade sobre Stonehenge! A Pedra do Altar, uma das partes mais misteriosas desse monumento icônico na Inglaterra, continua intrigando os estudiosos. Recentemente, um grupo de pesquisadores da Austrália e do Reino Unido revelou que o monólito é escocês, e não galês como outras pedras do círculo. Eles atribuíram sua origem à Bacia das Ilhas Órcades.
Mas, calma aí! Um novo estudo, liderado pelo professor Richard Bevins da Universidade de Aberystwyth, no País de Gales, concluiu que a Pedra do Altar nunca esteve no arquipélago escocês. Então, de onde ela veio?
Ainda não se sabe exatamente de que parte da Escócia a Pedra do Altar veio, mas os cientistas acreditam que havia conexões entre Stonehenge e as Órcades entre 3000 e 2900 a.C. Cerâmicas no estilo da ilha foram encontradas perto do monumento inglês, o que reforça essa teoria.
As Órcades têm várias estruturas do mesmo período que Stonehenge, como os círculos de pedra de Stenness e Brodgar, além da cidade neolítica de Skara Brae. No entanto, Bevins coletou amostras desses círculos e de outros depósitos rochosos nas ilhas e não encontrou similaridades com a Pedra do Altar.
O monólito de seis toneladas foi analisado com várias técnicas, como microscopia de luz refletida e transmitida, espectrômetros de fluorescência de raios-x, microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia Raman e difração de raios-x. Esses dados foram comparados com as rochas das Órcades.
A Pedra do Altar é mais comprida e grossa do que a média das rochas orcadianas e, petrograficamente, elas são incompatíveis. Além disso, a pedra de Stonehenge não possui minerais como a pirita e feldspatos, presentes nos outros monólitos cerimoniais do arquipélago, e tem proporções diferentes de quartzo.
Embora o estudo não ofereça uma resposta definitiva, o professor Bevins está otimista.