Recriação da Secretaria de Economia Criativa: Um Passo Importante para a Cultura Brasileira

Finalmente, uma boa notícia para a cultura brasileira! Depois de um erro grave na transição de governo, que extinguiu a Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura, o governo corrigiu esse lapso e recriou a Secretaria. Isso mostra que, mesmo com atrasos, é possível reconhecer e valorizar a importância da economia criativa. 🎨✨

Funções da Nova Secretaria

O decreto da semana passada estabelece várias funções para a Secretaria. Entre elas, implementar políticas e programas para o desenvolvimento da economia criativa brasileira e de seus trabalhadores. A Secretaria também vai criar ações para produzir dados sobre a economia criativa, subsidiar outras unidades do Ministério na formulação de políticas e desenvolver territórios criativos e seus modelos de governança.

Urgência da Valorização

Como já alertamos várias vezes, essa agenda deveria ter começado no primeiro dia da atual gestão. A demora prejudicou a valorização da economia criativa, mas agora temos uma chance de recuperar o tempo perdido.

Impacto na Cultura e Economia

Durante esses dois anos e meio, muitos assuntos que afetam a relação da cultura com a economia foram tratados sem um espaço institucional responsável. Políticas de crédito e a reforma tributária são exemplos de decisões tomadas sem o olhar cultural.

Dedicação da Ministra

Mesmo com o atraso, é importante reconhecer a dedicação da ministra Margareth Menezes e sua equipe. Eles enfrentaram a sabotagem do “fogo amigo cultural” e a lentidão da máquina pública para recriar a Secretaria.

Desafios e Propostas

Os desafios são enormes e urgentes. Precisamos construir propostas para regulamentação das profissões da cultura, oferecer cursos profissionalizantes derivados das profissões da economia criativa e criar um amplo programa de crédito para o empreendedorismo cultural brasileiro.

Parcerias Público-Privadas

Ainda temo o dirigismo ideológico que nega o setor privado e insiste que a cultura deve ser gerida apenas pelo dinheiro público. As parcerias público-privadas são essenciais também no ambiente cultural.

Visão Estratégica

Essa visão ultrapassada tem dificuldade em compreender as novas expressões da cultura popular e a importância das grandes cidades brasileiras, que concentram o maior potencial da economia criativa. As forças econômicas da criatividade, tanto do mercado cultural quanto das periferias das grandes cidades, são estratégicas e não podem ser ignoradas.

Esperança para o Futuro

Torço para que a equipe escolhida para gerir a nova Secretaria tenha uma mente aberta para o novo e pense com o calendário de 2025, não com as referências do passado.

Claudia Leitão, indicada como secretária, tem muito conhecimento técnico e já exerceu a mesma função anteriormente no governo Dilma Rousseff. O tema ganhou muita força e relevância no Brasil e no mundo desde então.

Antes, eu via a oportunidade perdida de colocar a cultura no eixo de desenvolvimento econômico, social e sustentável do país. Agora, com a correção de rumo, retomo alguma esperança. Mesmo com pouco tempo de governo pela frente e muitos problemas acumulados, o retorno do espaço institucional e as diretrizes que podem ser desenhadas para um futuro diferente me dão esperança. Antes tarde do que nunca.

Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/colunas/ale-youssef/2025/06/03/antes-tarde-do-que-nunca-a-recriacao-da-secretaria-de-economia-criativa.htm

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