Roteiro de Bares de Cerveja Artesanal em São Paulo

São Paulo passou por uma revolução cervejeira na última década e hoje oferece uma variedade incrível para os fãs de cerveja artesanal.

Bares especializados em produção local e de outras regiões do país surgiram, assim como tap rooms com cervejas fresquinhas e pequenas fábricas urbanas. Além disso, rótulos artesanais invadiram bares e restaurantes.

Confira os 8 bares finalistas do Prêmio Nossa nesta categoria e mais duas dicas de cervejas perfeitas para o inverno, dadas pelo nosso colunista de bares, Sérgio Crusco.

Bar Original

Instalado em uma antiga mercearia, o Bar Original preserva a história do imóvel com detalhes como o piso de ladrilhos hidráulicos. O chope da casa, com colarinho alto e ultra cremoso, é tirado com precisão e vai bem com os acepipes frios do balcão.
Vai lá: Rua Graúna, 137, Moema. @baroriginal

Cervejaria Central

A Cervejaria Central descomplica o universo das cervejas artesanais. Das torneiras, descem chopes de fabricação própria, como a refrescante goiabeira sour, que combina com a costelinha de porco que se desmancha na boca.
Vai lá: Rua Jesuíno Pascoal, 101, Vila Buarque. @cervejariacentralsp

Cervejaria Nacional

Pioneira, a Cervejaria Nacional foi a primeira fábrica-bar de São Paulo. Entre suas cervejas artesanais está a session IPA, com amargor médio e aroma forte de lúpulo que lembra frutas tropicais, além de uma pitada de pimenta rosa.
Vai lá: Avenida Pedroso de Morais, 604, Pinheiros. @cervejarianacional

EAP – Empório Alto dos Pinheiros

O Empório Alto dos Pinheiros é o lugar certo para quem deseja conhecer mais sobre cervejas. Com cerca de 700 opções entre latas e garrafas, o empório também possui um balcão com 42 torneiras de chope.
Vai lá: Rua Vupabussu, 305, Pinheiros. @eapsp

Frangó

O Frangó possui uma decoração que revela o amor pelas cervejas. A extensa carta de cervejas conta com rótulos de mais de dez países, incluindo um exclusivo da casa, produzido pela Dama Bier.
Vai lá: Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó. @frangobar

Tank Brewpub

No Tank Brewpub, é possível acompanhar a produção de cerveja nos fundos do bar. Das vinte torneiras, provam-se receitas autorais produzidas ali mesmo, como a mary brew, inspirada no bloody Mary, com sal de aipo e tomate.
Vai lá: Rua Amaro Cavalheiro, 45, Pinheiros. @tank_brewpub

Trilha Cervejaria

A Trilha Cervejaria se destaca por produzir cervejas fora do comum. As receitas mudam de tempos em tempos e a casa serve quinze chopes por vez. O juicy american pale ale, com flor de laranjeira e notas cítricas e de jasmim, é leve e refrescante.
Vai lá: Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 390, Barra Funda. @trilhacervejaria

Bar Balcão

O Bar Balcão é o preferido de artistas e intelectuais. Eles se acomodam na bancada única de 25 metros em ziguezague e pedem chope gelado ou caipirinha, acompanhados de sanduíches como o beirute de rosbife.
Vai lá: Rua Dr. Melo Alves, 150, Cerqueira César. @barbalcao

Cervejas para aquecer a alma

Com o tempo esfriando, é hora de deixar de lado a cerveja refrescante e partir para estilos mais robustos. Red Ale, English Bitter, Porter, Stout e Barley Wine são opções intensas e alcoólicas para aquecer a alma. Confira boas pedidas nos bares cervejeiros da cidade.

3 Brasseurs

A linda cor acobreada das cervejas Red Ale vem do malte caramelo, que também garante mais corpo à bebida. L’Ambrée, do brew pub 3 Brasseurs, é um belo exemplo do estilo, com 6,2% de álcool e bom equilíbrio entre doçura e amargor.
Vai lá: R. Pinheiros, 227, Pinheiros. R. Jesuíno Arruda, 470, Itaim.

Esconderijo Juan Caloto

Aqui a pedida pode ser a elegante Jack Bruce, English Special Bitter com 5,4% de álcool. Intensidade total está em La Repentina Ascención del Comendador, uma Russian Imperial Stout com notas de café e chocolate e 10,5% de álcool.
Vai lá: R. Gandavo 398, Vila Clementino. @esconderijo.juancaloto

Docinhos alemães por São Paulo

Embora os primeiros registros de produção de cerveja sejam de regiões que hoje pertencem ao norte da China e ao Iraque, foram os celtas e os germanos que tomaram a tradição como sua.

Desde a expansão do Império Romano, quando resistiram à troca da bebida pelo vinho, até a promulgação da lei da cerveja na Baviera em 1516, eles se mantiveram firmes na tarefa de fazer, beber e divulgar a cerveja. Não é só nesse álcool fermentado que os alemães se garantem. Há outras tantas receitas do nosso dia a dia que são de origem germânica. Conheça duas.

Cuca

Esse meio-pão-meio-bolo encanta pela “farofinha” crocante e versatilidade — é replicado com várias frutas. Na Padoca do Maní, a receita de uva é servida aos sábados em fatia (R$ 17) e aos domingos no brunch (R$ 120 por pessoa para comer à vontade).
Vai lá: Rua Pedroso Alvarenga, 542, Itaim Bibi. @manimanioca

Floresta negra

Batizado em homenagem à região sul da Alemanha, o bolo que já foi moda no Brasil combina massa fofa de chocolate embebida em kirsch (destilado típico de cereja), cerejas em calda e chantilly. Na rotisseria Petit Comité, sai a R$ 170 o quilo.
Vai lá: Rua Gaivota, 779, Moema. @petitcomiterotisserie

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